sábado, 4 de março de 2017

"Estou indo dormir. Estou indo
com  uma  sensação  boa que
aquele seu texto me  causou. 
Sensação  de  amor, sabe?"


Ficarei daqui. Observarei os próximos sorrisos que serão extraídos desse 4 de novembro, fundidos em órbitas cafeinadas. Não na praia, por motivos óbvios. E sim! Eu permanecerei. Não posso ir embora. A poética mágica ainda insiste em ser menina inteligente. E eu, perdido que só, atrevido por assim dizer, vou sorrir a recíproca saudade que não ousa partir.

Não tenho saída, não tenho opções! Ligações de plasmas cardíacos mantem a conexão. E talvez uma ou duas lembranças. São processos residuais. Gosto deles, mesmo que o trânsito se dê em um único sentido. Há paredes de "concreto amado" servindo de guarda para o casamento. A boa notícia é que a barreira é translucida. E eu posso ver. Não. Não era o nosso. Mas saiba que estou muito feliz. Porque você vai sê-lo. E isso me basta. Porque é preenchedor. Porque a si só se basta. E porque já foi publicado no Diário Oficial a alteração do nome.