segunda-feira, 20 de agosto de 2018

"...mas é que você é tão doce,
 tão exagerado, tão extremo,
tão do meu jeito que..."


Eu quero tanto você, mas tanto, que toda a forma de querer, toda a intensidade de querer nunca será suficiente. A cada momento que você puder sentir, deve saber que está em constante multiplicação. E não só em quantidade; pois a intensidade caminha a passos largos. Ela está em constante aproximação. Sempre há um ponto a mais onde deve ser aproximado entre nós. E esse é o “assim” que eu quero tanto você...

Segundo a matemática, a menor distância entre dois pontos distintos é uma reta. Isso não é tão verdade assim. Porque por menor que seja a distância entre nós, sempre será possível nos aproximar ainda mais. Porque o para sempre aqui não é um para sempre que acaba ou estático. É um para sempre que não para nunca de ser tão infinito em sua eternidade.

E que a razão não diga nada a nosso respeito para que o nosso amor governe nossos sentimentos. Já que tudo em você vem até mim, tudo em você me quer, só nos falta uma coisa. E você citou muito bem aquilo que nos falta reciprocamente: o nosso encontro! Afinal, o emprego do pronome possessivo na terceira pessoa do plural quer manter o NOSSO amor, tão NOSSO, como algo indivisível, intransferível, inacabável... a ponto de eu poder dizer naturalmente em seu ouvido que você é o meu encontro máximo com a perfeição.

Você é realmente capaz de gerar vida em mim e em minha própria vida...

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

A resposta é sim.   
Esta também é pra você!


Bom dia, meu amor... De manhã é sempre estranho quando o dia termina de nascer. É estranho ver você longe... Distante... Apenas na lembrança. E ao mesmo tempo tão presente. Dá vontade de ficar quietinho, parado, até você mudar de ideia e voltar para habitar meus sonhos, meus pensamentos, meus sentidos e meus desejos. Aliás, tem hora que chego a fabricar algumas certezas artificiais aqui. Estabeleço coisas como: De agora em diante vai ser assim; vou ficar aqui até ela mudar de ideia. Vou ficar esperando. Sei que ela me diz pra eu não ficar apenas no imaginário. Mas é tudo que tenho agora. Uma fantasia e um delírio imaginário. Aí consigo pensar e sentir que tenho você, minha namorada imaginária, que está pensando em chegar, que está avaliando os riscos, que está decantando certas dúvidas, ou que está apenas verificando através da distância se eu gosto mesmo de você. E antes do fim do dia, essa espécie de teste que também é imaginário vai terminar e você vai surgir das cinzas das lembranças dizendo: "Voltei, meu amor. Cheguei pra ficar. Ou pra ir embora com você."



Trecho extraído de algum livro que provavelmente o autor desconhecido não vai escrever. Ou páginas extraídas de alguma memória heliânica, artificial, fantasiosa e residual que insiste em ser navegável...



Desculpe. Não sei nadar. E por vezes, durante o dia, alguma tempestade marítima cruza o mar de saudades. E eu acabo me afogando. É sempre o imaginário que vem fazer o resgate. Armado e poderoso!