"...mas é que você é tão
doce,
tão exagerado, tão extremo,
tão do meu jeito que..."
Eu quero
tanto você, mas tanto, que toda a forma de querer, toda a intensidade de querer
nunca será suficiente. A cada momento que você puder sentir, deve saber que
está em constante multiplicação. E não só em quantidade; pois a intensidade caminha
a passos largos. Ela está em constante aproximação. Sempre há um ponto a mais
onde deve ser aproximado entre nós. E esse é o “assim” que eu quero tanto
você...
Segundo a matemática, a menor distância entre dois pontos distintos é uma reta. Isso não é tão verdade assim. Porque por menor que seja a distância entre nós, sempre será possível nos aproximar ainda mais. Porque o para sempre aqui não é um para sempre que acaba ou estático. É um para sempre que não para nunca de ser tão infinito em sua eternidade.
E que a
razão não diga nada a nosso respeito para que o nosso amor governe nossos sentimentos.
Já que tudo em você vem até mim, tudo em você me quer, só nos falta uma coisa.
E você citou muito bem aquilo que nos falta reciprocamente: o nosso encontro!
Afinal, o emprego do pronome possessivo na terceira pessoa do plural quer
manter o NOSSO amor, tão NOSSO, como algo indivisível, intransferível,
inacabável... a ponto de eu poder dizer naturalmente em seu ouvido que você é o
meu encontro máximo com a perfeição.
Você é realmente capaz de gerar vida em mim e em minha própria vida...