segunda-feira, 2 de março de 2015


02 de março de 2015. Era pra ser bem especial. Mas foi como todos os dias: muito trabalho, muito corre-corre, muito-muito de tudo e mais um pouco. Demais. Os dias agitados são bem atraentes. Incandescentes! Como vulcões... Ai ai, os vulcões! Hum... *:"> envergonhado Tenho saudades deles...

Embora eu sempre sinta essas saudades desfiando póros, ontem estava tudo calmo. Tudo palidamente calmo. Havia sorrisos bem calmos como aquelas tardes de outono que além de calmas são pálidas, violáceas, tingidas de sépia. Âmbar! São minhas preferidas. Mesmo que não sejam lembradas, são sabidas. Acho que elas alimentaram algumas esperanças ontem. E foi até bom: cultivar subjetividades específicas sem esperar reciprocidade é um processo bem natural. Aí fica só aquela esparançazinha pequena, que acredita em "quem sabe". 

É. Pois é. Quem sabe. Eu não sei. Mas bem que gostaria. Seria um sonho se vinculando a realidade: ao invés de terminar no dia 02 de março, haveria um par de aromas, "perdidos que só", seduzindo hálitos, silenciando palavras rente aos lábios.

Ontem fui visitar meu nascimento. Os lábios estavam prontos.

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