quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

(Não, não é papo furado...)


...mas é só uma ilusão gentil que gosta de se aquecer junto a matéria da memória, de mãos dadas a alguma lembrança do miocárdio. Não deseja incomodar e menos ainda perseguir. O olhar se perde no horizonte e resgata algum sorriso que foi esculpido entre dois pares de lábios. É bom sentir isso. Bom sentir que não importa em que ponto do passado o pensamento passou pela primeira parte do paladar. Pois que os efeitos são colhidos todos os dias no hálito. E a colheita é sempre feita logo pela manhã, após o despertar, com a memória ainda encharcada de sonhos recém recordados...

- Enquanto isso, vou continuar chovendo aqui, mantendo seu habitat natural em meus pensamentos, até que eu possa ser bem-vindo. Novamente.

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