Não posso me deixar
solta em você; eu me
perco de mim mesma
Você sabe quem sou, certo? Sim. Muito, muito esperta você. Eu sou
você, ansiada e desejada de saudades.Eu sou você, que sorri esses
sorrisos bonitos quando é vitimada por um kit sequestro bastante
açucarado. Eu sou você, delícia-ultra de sonhos que, embora fantasiosos,
sabem de cór(ação) os caminhos para serem executados. Eu sou também
você, despertadora e expressadora de desejos e admirações de
características e propriedades Heliocentricas. Eu sou ainda você, que apesar
de não fazer ideia, é muito solicitada em pensamentos oriundos de
universos cardíacos mais ou menos poéticos. E que eu sei que você adora.
Mas eu também sou você, que em
determinada visão turva de paixão - e também de quase amor - é capaz de
ultrapassar quaisquer belezas da atmosfera terrestre. Sim. Porque apesar
de aparentar exagero, é a única beleza que foi capaz de despertar
subjetividades "Gigantes". Ou de Bebês Gigantes. E eu sou aquela que é
você, que me pertence todos os dias, como algo congênito que não surgiu,
não apareceu, não foi posto e nem colocado. Foi despertado. Provocado. E
foi bastante beijado também. Como se já estivesse aqui desde antes
mesmo de eu saber, escondida ou fantasiada numa música.
E
pra você nunca mais se esquecer de quem eu sou, eu sou você, que vai
ser amada com todo amor que houver nessa vida, exatamente por ele estar
em você - em uma vida de mão dupla - amando e sendo amada, varias vezes
ao dia, muitas vezes ao dia, todas as vezes do dia. E a cada vez que
você pedir SOCORRO, cada um dos infinitos será imediatamente,
irreversivelmente, incandescentemente multiplicado.
Portanto, eu sugiro que defenda-se de você, defenda-se de mim. Se pudermos, se quisermos...
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