segunda-feira, 25 de junho de 2018


Não  posso me deixar
solta  em você; eu me
perco de mim mesma




Você sabe quem sou, certo? Sim. Muito, muito esperta você. Eu sou você, ansiada e desejada de saudades.Eu sou você, que sorri esses sorrisos bonitos quando é vitimada por um kit sequestro bastante açucarado. Eu sou você, delícia-ultra de sonhos que, embora fantasiosos, sabem de cór(ação) os caminhos para serem executados. Eu sou também você, despertadora e expressadora de desejos e admirações de características e propriedades Heliocentricas. Eu sou ainda você, que apesar de não fazer ideia, é muito solicitada em pensamentos oriundos de universos cardíacos mais ou menos poéticos. E que eu sei que você adora.

Mas eu também sou você, que em determinada visão turva de paixão - e também de quase amor - é capaz de ultrapassar quaisquer belezas da atmosfera terrestre. Sim. Porque apesar de aparentar exagero, é a única beleza que foi capaz de despertar subjetividades "Gigantes". Ou de Bebês Gigantes. E eu sou aquela que é você, que me pertence todos os dias, como algo congênito que não surgiu, não apareceu, não foi posto e nem colocado. Foi despertado. Provocado. E foi bastante beijado também. Como se já estivesse aqui desde antes mesmo de eu saber, escondida ou fantasiada numa música.

E pra você nunca mais se esquecer de quem eu sou, eu sou você, que vai ser amada com todo amor que houver nessa vida, exatamente por ele estar em você - em uma vida de mão dupla - amando e sendo amada, varias vezes ao dia, muitas vezes ao dia, todas as vezes do dia. E a cada vez que você pedir SOCORRO, cada um dos infinitos será imediatamente, irreversivelmente, incandescentemente multiplicado.

Portanto, eu sugiro que defenda-se de você, defenda-se de  mim. Se pudermos, se quisermos...

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